por Thomas Claburn InformationWeek EUA
Para reassegurar os usuários do Android e seus parceiros de negócios, o chefe do departamento jurídico do Google, David Drummond, afirmou que a empresa está “procurando intensamente” maneiras de contornar o que ele caracteriza como “uma organizada e hostil campanha contra a plataforma – liderada pela Microsoft, Oracle, Apple e outras empresas – travada por meio de patentes falsas”.
O Google é atacado judicialmente por todos os lados por causa de possíveis violações de patentes relacionadas ao Android. A Microsoft tem acordo de licença de vários fabricantes de hardware do sistema operacional e processa as empresa que não pagamessas licenças – como a Barnes & Noble. A Oracle moveu uma ação diretamente contra o Google por causa de abuso da tecnologia Java. Já a Apple processou as fabricantes de aparelhos HTC e Samsung, alegando que elas infringiram patentes da empresa.
No final de junho a Apple se juntou com a EMC, Ericsson, Microsoft, RIM e Sony para cobrir o lance do Google e da Intel para a compra do portfólio de patentes da Nortel. O grupo pagou o valor de US$4,5 bilhões, quase cinco vezes o valor estimado antes do leilão.
Drummond vê o ataque de patentes como uma maneira de assegurar que o Android não seja gratuito para fabricantes de aparelhos. Se o Google não vai cobrar por seu uso, então a Microsoft e outros titulares de patentes irão impor o custo ao cobrar royalties de patentes.
Ele afirmou que “um smarphone deve envolver cerca de 250 mil (altamente questionável) alegações de patentes e nossos competidores querem impor uma “taxa” para esses direitos duvidosos que fazem com que os dispositivos Android sejam mais caros para os consumidores. Eles querem dificultar a venda da plataforma para fabricantes e em vez de competir e construir novos recursos ou dispositivos, ficam brigando por meio de litígio”.
O executivo disse que o Google foi encorajado pela decisão do Departamento de Justiça a impor condições na venda das patentes da Novell para um grupo que inclui a Apple e a Microsoft e que o DOJ analisa se essas duas empresas devem usar as patentes compradas para limitar a competição.
Ele também garantiu que o Google investiga outras maneiras de limitar as ameaças anticompetitivas ao Android ao reforçar seu portfolio de patentes.
De fato, o Google tem feito mais do que investigar: adquiriu mais de mil patentes da IBM, antes do leilão da Nortel. E o The Wall Street Journal disse que o Google conduz as aquisições de patentes e licenciamento com a InterDigital.
S.I, Infraestrutura e Cotidiano de quem Trabalha e Estuda Tecnologia.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Ainda faltam ferramentas no Java 7
O Java 7, a primeira versão da plataforma de desenvolvimento aberto criada sob gestão da Oracle, foi lançada na última semana e pareceu não agradar usuários, que reclamaram da falta de alguns componentes prometidos inicialmente e de algumas falhas que poderiam estourar o compilador NullPointerException.
Para verificar o que há de errado com a nova versão do Java, o IT Web entrou em contato com o especialista em desenvolvimento para a plataforma Paulo Silveira, da Caelum. Segundo ele, inicialmente o Java 7 teria uma série de novidades, desde modularidade, com sistema de gestão integrada (SGI), até Off Closure, Defender Method e novidades para a inicialização de colections de forma mais sucinta.
Porém, ele afirmou que o atraso de mais de dois anos no lançamento da ferramenta fez com que a Oracle optasse por uma versão menos parruda do Java. “Alguém de dentro da Oracle disse que se a empresa fosse colocar todo o prometido dentro do pacote, o lançamento só iria ocorrer no final de 2012. Então o pessoal não quis esperar, porque já demorava quatro anos e iria levar mais outros dois”, pontuou. Silveira, explicou que, por isso, decidiram pela separação da plataforma de desenvolvimento aberto em duas versões: a que foi lançada na última semana e a Java 8, programada para o para inicio de outubro de 2012 com tudo o que falta.
Apesar das mudanças, ele garante que os desenvolvedores não vão sentir dificuldades de adaptação na nova plataforma. “De maneira alguma. Como todas as outras versões do Java ela é compatível com as anteriores. Então, tudo o que funcionava antes, funciona agora. Você pode continuar programando no Java 7 assim como fazia no Java 6.”
Quanto à falha com o compilador NullPointerException, Silveira revelou que a Oracle já tinha sido avisada pelos desenvolvedores de Apache Lucine de que não era compatível com o software, o que é um bug grande. Porém a empresa preferiu lançar a versão. O especialista explica como contornar esse bug. “Se você utilizar algumas opções por linha de comando para desabilitar algumas dessas otimizações mais agressivas, ele funciona perfeitamente, como da maneira antiga.” Segundo ele, a correção dessa falha já está prevista para a atualização do Java 7.
A reportagem procurou a Oracle para comentar o tema, mas até o fechamento da matéria, não obteve resposta.
Para verificar o que há de errado com a nova versão do Java, o IT Web entrou em contato com o especialista em desenvolvimento para a plataforma Paulo Silveira, da Caelum. Segundo ele, inicialmente o Java 7 teria uma série de novidades, desde modularidade, com sistema de gestão integrada (SGI), até Off Closure, Defender Method e novidades para a inicialização de colections de forma mais sucinta.
Porém, ele afirmou que o atraso de mais de dois anos no lançamento da ferramenta fez com que a Oracle optasse por uma versão menos parruda do Java. “Alguém de dentro da Oracle disse que se a empresa fosse colocar todo o prometido dentro do pacote, o lançamento só iria ocorrer no final de 2012. Então o pessoal não quis esperar, porque já demorava quatro anos e iria levar mais outros dois”, pontuou. Silveira, explicou que, por isso, decidiram pela separação da plataforma de desenvolvimento aberto em duas versões: a que foi lançada na última semana e a Java 8, programada para o para inicio de outubro de 2012 com tudo o que falta.
Apesar das mudanças, ele garante que os desenvolvedores não vão sentir dificuldades de adaptação na nova plataforma. “De maneira alguma. Como todas as outras versões do Java ela é compatível com as anteriores. Então, tudo o que funcionava antes, funciona agora. Você pode continuar programando no Java 7 assim como fazia no Java 6.”
Quanto à falha com o compilador NullPointerException, Silveira revelou que a Oracle já tinha sido avisada pelos desenvolvedores de Apache Lucine de que não era compatível com o software, o que é um bug grande. Porém a empresa preferiu lançar a versão. O especialista explica como contornar esse bug. “Se você utilizar algumas opções por linha de comando para desabilitar algumas dessas otimizações mais agressivas, ele funciona perfeitamente, como da maneira antiga.” Segundo ele, a correção dessa falha já está prevista para a atualização do Java 7.
A reportagem procurou a Oracle para comentar o tema, mas até o fechamento da matéria, não obteve resposta.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Novo padrão Wi-Fi alcança até 100 km com velocidade de 22 Mbps
Segundo o IEEE, novidade deve ser especialmente útil em países em desenvolvimento e áreas com baixa densidade demográfica
Segundo o IEEE, novidade deve ser especialmente útil em países em desenvolvimento e áreas com baixa densidade demográfica
O IEEE (Instituto de Engenheiro Eletricistas e Eletrônicos) anunciou em (29 de julho) as especificações sobre o padrão 802.22 para conexões Wi-Fi. A nova rede wireless promete velocidades de transferência de até 22 Mbps, enviando sinais para uma distância máxima de até 100 quilômetros.
.Para tornar isso possível, o novo padrão se aproveita das bandas utilizadas para envio de sinais de televisão VHF e UHF. Os sinais chegarão através dos chamados “espaços brancos”, espaços de frequência não licenciados que ficam em faixas intermediárias àquelas responsáveis pela transmissão de imagens televisivas.
Segundo o IEEE, a nova tecnologia será especialmente em áreas com baixa densidade populacional e em países em desenvolvimento. Outros locais que devem se aproveitar da tecnologia são aqueles que possuem poucas emissoras ocupando as frequências de transmissão disponíveis.
Ainda não há informações a respeito de quando a novidade, que já está sendo chamada de “Super Wi-Fi”, entrará em operação, nem quais serão as primeiras regiões dos Estados Unidos a testá-la. Atualmente, Houston é o único ponto de acesso Wi-Fi que trabalha com as frequências dos espaços brancos.
Google testa sistema que acaba com a
troca de páginas de buscas
'Scroll infinito' atualiza os resultados ao rolar a página para baixo.
Sistema similar é usado no Facebook e no Twitter.
O Google implementará em sua página de buscas um sistema que acaba com a necessidade de se trocar de páginas enquanto se realiza uma pesquisa. Chamado de "scroll infinito", o usuário consegue atualizar os resultados apenas rolando a página do site para baixo.O sistema dispensa a necessidade de se clicar em uma nova página na opção "Gooooooogle", localizada na parte inferior do site. Em vez disso, aparecerá uma opção "mostre mais resultados", que serão apresentados abaixo deste botão.O "scroll infinito" já é usado pelo Google na busca de imagens e sites como Twitter e Facebook utilizam sistema similar para que o usuário encontre publicações mais antigas de quem ele segue ou de seus amigos.A companhia ainda está testando o novo sistema e ainda não tem previsão para que a novidade seja implementada nas buscas.
'Scroll infinito' atualiza os resultados ao rolar a página para baixo.
Sistema similar é usado no Facebook e no Twitter.
O botão 'show more results' (mostreO Google implementará em sua página de buscas um sistema que acaba com a necessidade de se trocar de páginas enquanto se realiza uma pesquisa. Chamado de "scroll infinito", o usuário consegue atualizar os resultados apenas rolando a página do site para baixo.
O sistema dispensa a necessidade de se clicar em uma nova página na opção "Gooooooogle", localizada na parte inferior do site. Em vez disso, aparecerá uma opção "mostre mais resultados", que serão apresentados abaixo deste botão.
O "scroll infinito" já é usado pelo Google na busca de imagens e sites como Twitter e Facebook utilizam sistema similar para que o usuário encontre publicações mais antigas de quem ele segue ou de seus amigos.
A companhia ainda está testando o novo sistema e ainda não tem previsão para que a novidade seja implementada nas buscas.
serviço de jogos por streaming
Jogos rodam em servidores externos e chegam pela internet ao jogador.
Serviço tem previsão de lançamento para 2012.
A rede de lojas especializada em games dos Estados Unidos GameStop anunciou que lançará um serviço de games por streaming para PC e consoles. Isso permitirá acessar jogos pela internet em tempo real, sem a necessidade de ter um disco ou instalar o título na máquina, por exemplo.
De acordo com reportagem do site GamesIndustry, o presidente da GameStop, Tony Bartel, disse que "já está em fase de testes o serviço de games por streaming para PC e consoles". Ele, no entanto, não entrou em detalhes de como os games por streaming funcionarão, apenas que a rede trabalha com as produtoras para criar uma biblioteca de jogos para o serviço.
A previsão é que o serviço da GameStop seja lançado oficialmente em 2012.
Serviços de games por streaming já existem nos Estados Unidos como o OnLive e o Gaikai que oferecem games de PC para os usuários. Os jogos não exigem uma máquina poderosa, já que os gráficos são processados em servidores e o jogador, em casa, recebe o vídeo do game. Os comandos do jogador são enviados para o servidor que, em tempo real, envia o vídeo como se o jogo estivesse rodando da máquina em casa.
lançamento em 2012, diz jornal
Segundo 'Wall Street Journal', fornecedoras já receberam pedidos iniciais.
Sharp passará a fabricar tela de resolução maior, ao lado de LG e Samsung.
Substituto do iPad 2, como o da foto, já está sendoFabricantes contratados pela Apple na China, na Coreia do Sul e no Japão já teriam iniciado a fabricação do futuro modelo que substituirá o iPad 2, que deve chegar ao mercado no primeiro semestre de 2012, segundo fontes do jornal americano "Wall Street Journal".
Segundo o jornal, a Apple teria encomendado 1,5 milhões de unidades do "iPad 3" (o aparelho ainda não tem nome nem data oficial de lançamento) para serem montadas ainda no último trimestre do ano.
Isso indicaria um lançamento do novo modelo no início de 2012. O primeiro iPad chegou no início de abril de 2010. O modelo atual foi lançado 11 meses depois, em março de 2011.
Segundo fontes ligadas a duas fornecedoras de telas da Apple, a LG e a Samsung, o novo modelo terá resolução de tela maior, de 2.048 por 1.536 pixels, contra 1.024 por 768 pixels do display atual. A japonesa Sharp também passará a fornecer telas para a Apple.
A Apple tem amplo domínio no mercado de tablets, que tem como principal concorrente as fabricantes que utilizam o sistema operacional Android, do Google. Na quinta-feira, a HP anunciou o fim da fabricação do TouchPad, criado para concorrer com o produto da Apple.
Blizzard diz que 'fala sério' sobre levar 'Diablo III' para os consoles
Produtora montou time de desenvolvimento para games de console.
Aguardado game de RPG é exclusivo para PC e Mac.
A Blizzard afirmou novamente que tem intenção de levar o game de RPG "Diablo III" para os consoles, embora não tenha informação oficial sobre o trabalho de conversão do game para a plataforma. O jogo, que ainda não tem data de lançamento, é exclusivo para o PC e para Mac.
Em uma conferência durante a feira Gamescom, que ocorre até o dia 21 de agosto em Colônia, na Alemanha, Josh Mosqueira, designer-chefe do título da Blizzard, disse que a empresa está fala "muito sério sobre levar a experiência de 'Diablo III' para os consoles'. "Hoje, estamos tentando montar o melhor time de desenvolvimento para consoles na Blizzard. Procuramos por programadores, designers, artistas que que tenham o sonho de trabalhar com 'Diablo' e levar o jogo para os videogames", disse.
Mosqueira não confirmou o desenvolvimento do jogo para o PlayStation 3, Xbox 360 ou Wii, mas disse para os fãs que o jogo "será incrível" nos consoles.
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